sexta-feira, 17 de junho de 2011

Essas duas habilidades, a de compreender e motivar os adolescentes, requerem do educador muito preparo, conhecimento e, sobretudo, amor.


Ao reencarnar, o Espírito é confiado à família que o vai receber para cumprir a tarefa de auxiliá-lo, principalmente durante a infância, a educar-se, corrigir más tendências, desenvolver virtudes e novos conhecimentos. Conclui-se daí o quanto a família tem um papel fundamental para o progresso do Espírito.
Ao lado da família, estão os educadores que também participam da formação do indivíduo, seja na escola ou em instituições como os centros espíritas, onde os educadores espíritas se propõem a
colaborar com a vivência e os ensinamentos de Jesus e da Doutrina Espírita. Na adolescência, faixa etária à qual nos dedicamos especificamente, esse trabalho de vivência espírita fará toda a diferença no caminho que tomará o Espírito na atual encarnação. Acreditamos, então, ser de fundamental importância o desenvolvimento de atividades constantes, realizadas por um grupo de pessoas comprometidas, que estudem aspectos doutrinários, mas também aspectos relacionados com a psicologia e o comportamento do adolescente, pedagogia, didática, ou seja, que busque o máximo de ferramentas possíveis e adequadas para tornar o trabalho atraente, comprometido, fundamentado e ininterrupto!
Santrock 1 afirma que os educadores precisam atingir um aprendizado que permita a compreensão do que os adolescentes estão dizendo, para bem agir diante de suas ideias. Acredita que a melhor forma de motivá-los é permitindo a sua interação espontânea com o ambiente.
Essas duas habilidades, a de compreender e motivar os adolescentes, requerem do educador muito preparo, conhecimento e, sobretudo, amor. É importante conhecer as fases do desenvolvimento do adolescente, desenvolver a capacidade de empatia, que é a ação de se colocar no lugar do outro.
Desse modo, saber utilizar os melhores meios para a comunicação ser clara, além de conhecer com segurança os princípios doutrinários, são apenas algumas das habilidades que um educador deve ter para se dedicar ao estudo da Doutrina Espírita junto aos jovens.
Sabendo da necessidade que todo educador tem de estar sempre estudando e, compreendendo o trabalho com mocidades espíritas, resolvemos estudar e registrar neste blog informações básicas
sobre o adolescente, seu comportamento, sua forma de pensar, a fim de que possamos conhecer melhor o perfil do educando com
quem pretendemos trabalhar.
Temos a convicção de que a Doutrina Espírita e sua concepção das leis divinas, da existência do Espírito, da imortalidade da alma e da reencarnação é a chave para a construção da mudança na forma
como a educação é vista em nossa sociedade, ainda tão marcada pelo autoritarismo, egoísmo e pela incompreensão do outro. Para construirmos um mundo de regeneração, a educação deve ter
implicações não somente físicas e intelectuais, mas principalmente morais e espirituais.

1 SANTROCK, John. W. Adolescência. 8.ed. Rio de Janeiro: Ed.LTC. 2001. Trad. A.B. Pinheiro de Lemos.