quarta-feira, 27 de março de 2013

aula tema reencarnação. ótima técnica e dinâmica para a aula de evangelização. idades 4 a 7 anos e 7 a 10 anos.



DINÂMICA - Reencarnação
Idade sugerida: 4 a 7 anos


Vocês se lembram da brincadeira do "Coelhinho sai da toca"?
Bem, adaptando a brincadeira para o tema Reencarnação, fazemos assim:

Divida os participantes em grupos de três crianças.
Duas crianças formam um lar (a família), uma casa, com as mãos dadas. A terceira criança será o "Reencarnante". No centro do círculo ficarão as crianças, "Reencarnantes" que estão à espera de reencarnar nos lares.
Quando alguém falar: "Reencarnação" (antigamente era: Coelhinho sai da toca!), todos os reencarnantes deverão trocar de lares e os reencarnantes que estão no centro procurarão um lar.
Quem não conseguir entrar em algum lar fica no centro, esperando nova oportunidade. Pode-se falar em corpo físico também, ao invés de lar.




DINÂMICA


JOGO DAS QUESTÕES - DESAFIO


TEMA: REENCARNAÇÃO


Sugestão é lançar o desafio como um jogo entre equipes.


Material: Chapéu confeccionado em EVA; sino ou campainha.
Colocar sobre a mesa no centro da sala uma campainha ou sino, e os treze chapéus com as palavras-chaves coladas na parte interna.
Assim que o Evangelizador lança a questão deve avançar um representante da equipe tocando a capainha, e logo então procurar nos chapéus a palavra chave da questão feita, mostrando a seguir para turma. Os chapéus que conseguirem deve os da equipe colocar na cabeça. Vencendo a equipe com maior número de chapéus.
A equipe que ganhar escolhe uma prenda para as outras cumprirem, como por exemplo: Cantarem uma música, explicarem um tema (evangélico ou espírita), fazer um desenho, etc.


Idade sugerida: 7 a 10 anos


* Se forem crianças maiores, aumentar o grau de dificuldade das questões.




1- Qual a finalidade da nossa existência?
R - Conseguirmos a perfeição moral.
Palavra chave a ser procurada: PERFEIÇÃO


2- O que um espírito precisa possuir para ser perfeito?
R- Precisamos possuir todas as virtudes, saber aplicá-las e também ter conhecimento de todas as ciências e todas as artes e utilizá-las para o bem.
Palavra chave a ser procurada: VIRTUDES


3- É possível alcançarmos a perfeição em apenas uma encarnação?
R- Uma única encarnação não é suficiente para que alcancemos a sabedoria e a pureza dos espíritos superiores.
Palavra chave a ser procurada: SABEDORIA


4- Porque Deus nos concede a permissão para reencarnarmos várias vezes?
R- Para que tenhamos tempo de atingir o grau de espíritos puros.
Palavra chave a ser encontrada: ESPÍRITOS


5- Como aproveitar bem nossa encarnação?
R- Aprendendo sempre e corrigindo erros cometidos nas encarnações anteriores.
Palavra chave a ser encontrada: APRENDER


6- O que significa a palavra reencarnar?
R- Reencarnar-se significa nascer de novo.
Palavra a ser encontrada: REENCARNAÇÃO


7- O que acontece com o corpo espiritual na hora do nascimento?
R- Ele se une ao corpo material.
A palavra a ser encontrada: NASCIMENTO


8- Todas as nossas encarnações se passam no planeta Terra?
R- Não, a Terra é apenas um dos planetas criados por Deus.
Palavra a ser encontrada: TERRA


9- Quando habitaremos planetas mais evoluídos?
R- Quando tivermos aprendido tudo o que devemos aprender para habitar a Terra.
Palavra a ser encontrada: PLANETA


10- Mantemos a memória integral de todas as nossas encarnações?
R- Nos esquecemos das vidas passadas enquanto estamos encarnados. Desencarnados poderemos lembrar de todas elas.
Palavra a ser encontrada: RECORDAÇÕES


11- Porque nos esquecemos das nossas vidas anteriores?
R- A lembrança do passado atrapalharia nossa vida de hoje.
Palavra a ser encontrada: LEMBRANÇA


12- Vivemos sempre do mesmo modo em cada encarnação?
R- Não, somos diferentes a cada encarnação.
Palavra a ser encontrada: DIFERENTES


13- Por que muitas vezes temos encarnações sofridas?
R- Uma reencarnação de sofrimento pode ser resultado de uma vida mal vivida.
Palavra a ser encontrada: JUSTIÇA


domingo, 10 de março de 2013

Perguntas me inquietam ao tentar compreender o Espiritismo. O que levou o educador Allan Kardec a desenvolver pesquisas psíquicas e lançar as bases do Espiritismo? Por que a sua obra diferencia-se de todas as outras obras espíritas?ALLAN KARDEC – O EDUCADOR

                                                ALLAN KARDEC – O EDUCADOR-Gustavo Leopoldo Daré

Perguntas me inquietam ao tentar compreender o Espiritismo. O que levou o educador Allan Kardec a desenvolver pesquisas psíquicas e lançar as bases do Espiritismo? Por que a sua obra diferencia-se de todas as outras obras espíritas?

Hippolyte Leon Denizard Rivail nasceu em Lion, França, em 1804. Dos 10 aos 15 anos estudou em Yverdon, Suíça, no célebre instituto do professor-filantropo Johann H. Pestalozzi. Frases de Pestalozzi sugerem que o ambiente em que Rivail consolidou sua personalidade, valorizava o sentimento e a educação integral através da prática, da observação e da convivência. “O principal do que digo, eu vi. E muito do que aconselho, eu fiz... Tudo o que digo repousa... em minhas experiências reais”, “A manifestação do amor é a salvação do mundo!... é o fio que liga o globo terrestre... que liga Deus e o homem”. “A educação (provém)... do reconhecimento das imutáveis leis da nossa natureza... o objetivo final da educação não é o de aperfeiçoar as noções escolares, mas sim o de preparar para a vida; não de dar o hábito da obediência cega... mas de preparar para o agir autônomo”.

Convicto do poder da educação e com forte senso de obrigação social, Rivail realizou intensa e precoce atividade literária e pedagógica. Chegou a Paris em 1820, se pôs a lecionar e a traduzir obras inglesas e alemãs. Lançou seu primeiro livro em 1823, com 18 anos. Até 1850 publicou 22 obras de ensino pré-universitário sobre pedagogia, mitologia, física, química, astronomia, fisiologia, aritmética, cálculo e gramática. Em 1825, com 20 anos, começou a dirigir uma “Escola de Primeiro Grau”. Em 1826 fundou o instituto técnico “Instituição Rivail”. Com 24 anos, escreveu em seu Plano para a Melhoria da Educação Pública: “A educação exige um estudo especial... conhecimento profundo do coração humano e da psicologia moral... a educação não se limita apenas à instrução... todas as partes... são... estreitamente ligadas...” “A grande diferença entre um professor (se limita a ensinar) e um educador (encarregado do desenvolvimento inteiro do homem)”. “Educação é o resultado do conjunto de hábitos adquiridos... resultado de todas as impressões que os provocavam”. “A inteligência deve ser desenvolvida desde cedo, como a moral, e não é sobrecarregando a memória... mas enriquecendo a imaginação de idéias justas...” Complementa em 1834: “Tudo é intelectual, tudo é moral”. “Conheça o movimento dos astros e seu espírito penetre no espaço; tudo isso está ao alcance... da adolescência. Então, não será, como um bruto, indiferente a tudo o que maravilha seu olhar; então não mais acreditará em almas do outro mundo, nem em fantasmas; não mais tomará fogos-fátuos por espíritos; não mais acreditará nos ledores de sorte... seu espírito se alargará contemplando o espaço imenso e sem limites”. Em 1857 volta a lançar livros, agora sobre Espiritismo, com o pseudônimo de Allan Kardec. Até seu desencarne, em 1869, publicou, pelo menos, 8 obras espíritas. Dos aproximadamente 188 textos que Kardec insere entre as perguntas dO Livro dos Espíritos, 39 estão diretamente relacionadas à educação. Qual força foi capaz de transformar o jovem Rivail, cético do mundo espiritual, no grande codificador do Espiritismo aos 53 anos?

Com intensa atividade intelectual e confiança na ciência para alcançar a verdade, em 1823, com 19 anos, iniciou seus estudos sobre o magnetismo. Ao longo de sua vida associou-se a 12 Academias científicas. Até meados do século XIX a ciência não era uma atividade profissional, e criavam-se academias para debater e aprimorar estes conhecimentos.

Rivail nos define a educação como um ato moral de argumentação racional. Sua confiança no método científico o fez mudar de paradigma, aceitou a existência dos Espíritos desencarnados, porém manteve-se fiel ao seu sonho, definido aos 30 anos com paixão e racionalidade: “a educação é a obra da minha vida, não faltarei à minha missão... inimigo de todo charlatanismo, não tenho o tolo orgulho de acreditar cumpri-la com perfeição, mas tenho ao menos a convicção de cumpri-la com consciência”. Seu entusiasmo com o Espiritismo provém não da descoberta científica da comunicabilidade da alma, mas da percepção de que este conhecimento transformaria os conceitos humanos, desenvolvendo a moral. Sua obra não se limita na ciência, religião ou filosofia, transcende-as ao tornar-se uma obra educadora, busca convencer racionalmente, baseada em fatos vividos cientificamente, com linguagem simples para ser acessível a todos. Outros filósofos e cientistas espíritas não tiveram a envergadura educadora e o engajamento social de Kardec.

Pergunto-me se poderemos completar a utopia de Kardec e transformar o Espiritismo em uma eficiente ferramenta social de educação moral em nosso tempo. Parece-me que precisamos ser mais apaixonados pela educação, mais comprometidos em agir moralmente e em estimular a autonomia, a racionalidade e a atitude científica do Homem.

Bibliografia:
O Livro dos Espíritos (Allan Kardec), Pestalozzi: educação e ética (Dora Incontri), Textos Pedagógicos: Hippolyte Léon Denizard Rivail (Dora Incontri), Allan Kardec: o educador e o codificador (Zêus Wantuil e Francisco Thiesen).

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

PLANO DE AULA 1. TEMA: Céu e Inferno c omo estado de alma. 2. OBJETIVO: As crianças deverão entender e sentir que "céu e inferno" não são lugares determinados no Mundo Espiritual, mas, sim, estado íntimo da criatura, alicerçado na consciência de cada um.


II CICLO - IDADES: 09/10

PLANO DE AULA
1. TEMA: Céu e Inferno c omo estado de alma.
2. OBJETIVO: As crianças deverão entender e sentir que "céu e inferno" não são lugares determinados no Mundo Espiritual, mas, sim, estado íntimo da criatura, alicerçado na consciência de cada um.
3. BIBLIOGRAFIA:
LE, 1016 - "(...) trazemos em nós mesmos c éu e inferno."
ESE, cap. 3, item 2 - "(...) há muitas moradas na casa do Pai, se bem que não circunscritas, nem localizadas."
Lc , 17: 20 e 21 - "O Reino de Deus está entre vós." - Jesus.
PAI NOSSO (Meimei / F.C.Xavier), c ap. 4.SEAREIROS DE VOLT A (Lourenço Prado / Waldo Vieira), pág. 155.

4. AULA:
a) Incentivação inicial: Exposição dialogada.
ESCREVER NO QUADRO-DE-GIZ: "A alegria após a realização de uma tarefa."
Perguntar: Depois que vocês terminam os deveres escolares, c omo vocês se sentem?
— Aliviados? Felizes? Leves? NÃO É ASSIM?
Essa sensação feliz é um estado de alma.
Compreenderam? Dialogar.
b) Desenvolvimento: Diálogo.
Meus amiguinhos, céu e inferno não existem c omo lugares localizados no Mundo Espiritual.
Mesmo a cidade espiritual "NOSSO LAR", que está em esfera superior, é uma colônia transitória, conforme os próprios Espíritos declaram.
Na verdade, céu e inferno não são lugares circunscritos ou localizados no Mundo Maior, mas estados íntimos de nossas almas, nossos corações, nossos sentimentos.
VEJAMOS: CÉU: Consciência tranquila decorrente de dever cumprido no estudo e no trabalho, também na fraternidade que dispensarmos aos nosso próximo.
INFERNO: Intranquilidade na alma, tristeza, insatisfação íntima, por não havermos cumprido com os deveres mencionados no "céu".
ASSIM SENDO, céu e inferno estão dentro de nós mesmos.
Para o estudo ficar mais claro, vamos narrar uma história com a participação de todos vocês.
Narrar a história.
c) Fixação: Interrogatório.
A história de João Evangelista, apóstolo de Jesus, demonstrando o seu estado de alma vacilante, desacordo com as circunstâncias, entre o dever de filho e a vontade de passear no monte, retrata bem que o estado de alma nos inclina para a tristeza ou nos eleva para a alegria.
São estado de alma.
d) Material didático:
Quadro- de- giz, o texto da história e quatro (4) ilustrações.
 

 Antes de narrar a história, escrever no quadro- de- giz:
— NESSE MOMENTO, JOÃO ESTAVA NO CÉU? ___________ ou no INFERNO? ___________.
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(Durante a narração, nas interferências, ir anotando as respostas, para se saber quantas vezes João no CÉU e quantas no INFERNO) .
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A ALEGRIA DO DEVER
DESENHO Nº 01Quando Jesus estava entre nós, recebeu certo dia a visita do apóstolo João, muito jovem ainda, que lhe disse estar incumbido, por seu pai, de fazer viagem a povoado próximo.
Era, porém, um dia de passeio ao monte e o moço achava- se muito triste por não poder fazer o passeio c om os seus amigos.
INTERFERÊNCIA (perguntar às crianças):
Nesse momento, João estava no "inferno" ou no "céu"? (anotar no quadro) .
DESENHO Nº 02:
O Divino Amigo, contudo, exortou- o a cumprir o dever.
Seu pai prec
isava do serviço e não seria justo prejudicá- lo.
João ouviu o conselho e resolveu atender ao seu pai.
INTERFERÊNCIA (perguntar às crianças):
Nesse momento, João estava no "inferno" ou no "céu"? (anotar no quadro) .
DESENHO Nº 03:O serviço exigiu- lhe quatro (4) dias, mas foi resolvido com êxito, conforme seu pai desejava.
Mas, seu pai, afligiu- se muito porque João regressava de semblante contrafeito.
INTERFERÊNCIA (perguntar ...):
Nesse momento, João estava no "inferno" ou no "céu"? (anotar no quadro) .
DESENHO Nº 04:João voltou a procurar o Mestre amigo.
— João, cumpriste o prometido?
— Sim, respondeu o apóstolo, visivelmente contrariado.
— A tendeste à Vontade de Deus, auxiliando teu pai?
— Sim, tornou o jovem.
— Então, ainda falta um dever a cumprir — o dever de permaneceres alegre por haveres
correspondido à confiança do Céu.
João meditou sobre a lição e fez- se alegre.
INTERFERÊNCIA (perguntar ...):
Nesse momento, João estava no "inferno" ou no "c éu"? (anotar no quadro) .
Nota final:
A tranqüilidade voltou ao coração e à fisionomia do velho Zebedeu, pai de João, que compreendeu que, no cumprimento da Vontade de Deus, não podemos e nem devemos entristecer ninguém.



Espírito: Meimei
Médium: Chico Xavier